8 de março de 2011

Um bom "tanto".

É, quantos "tantos" de km que separam a gente? São alguns..
 São esses "tantos" de km que faz com que nós possamos nos aproximar cada vez mais, um dia
desses quem sabe, olho no olho. Sábado de carnaval, esses "tantos" de km estão se reduzindo.
 Conforme a velocidade do carro aumenta, a distância diminui, a saudade aperta, e o arrepio toma conta do corpo. Mas a saudade que aperta, está muito forte, veio com muita força. Uma certa altura da estrada, quando a nostalgia já havia me encontrado, tudo que fiz, foi esperar com que o carro virasse para direita, ao invés da esquerda. Seguimos em outra direção, completamente oposta da qual eu queria que fosse. Confesso que em certa altura da viagem, pensei que fariam uma surpresa para mim, pois sabem de como era importante. Mas..
 Chegamos ao destino final, verdadeiramente era uma PEDREIRA. Como se não bastasse um pouco da desilusão quilométrica que havia me domado por inteiro, estava chovendo, muito mais propício para uma verdadeira nuvem de pensamentos carregados de coisas ditas ao longo de 16 meses. Subi no sétimo andar de um bonito prédio de cor clara, verde, combinando com a cor dos morros, montanhas, e por ai vai..
 A sacada foi a minha companheira por um bom tempo. A visão que eu tinha de lá era como essa mostrada na foto, praticamente. Os meus olhos queriam imitar as nuvens, que estavam derramando sua maior preciosidade, água. Foi difícil, segura-los, principalmente por saber que em uma hora, ou talvez uma e meia, eu estivesse frente a frente com o maior sentimento que pode um homem sentir de verdade. Um sentimento tão forte, que por mais difícil que seja a situação, ele consiga sentir que é verdadeiro.  Onze e meia dessa mesma noite o celular foi o meu guia, companheiro, como tem sido, há um bom tempo. Ele é que me traz de uma certa forma um pouco mais perto dela. Ah não ser é claro quando a VIVO não dá nenhum tipo de problemas na rede. Fora isso, tudo ok. Domingo de manhã foi um dia diferente, foi cheio de emoções e novas sensações na flor da pele. Fui trilhar de (JEEP amarelo) em meio da mata densa e cheia de surpresas. Desbravei aquela montanha que tanto que me indagava na sacada do sétimo andar, foi uma sensação muito forte. No entardecer de um dia cheio de emoções fortes, foi pesado. Enquanto estava no porta-malas do carro, a chuva batia no vidro traseiro, o corpo estava cansado, frio, sujo, os pensamentos me tomaram por inteiro, como dizem a taça transbordou-se de sentimentos literalmente a flor dá pele. Quando voltei ao sétimo andar daquele bonito prédio, e daquela sacada companheira, não teve mais como segurar. Após um banho para tentar relaxar as emoções de um dia tão cheio, os dedos discaram os 11 números, do telefone.
 Muita coisa era pra ser dita, mas quando eu ouvi o alô... Me acalmou, toda aquela tensão havia se evadido em uma simples palavra, alô. Sua voz tem me acalmado. A taça que trago hoje nas mãos cheia, foi por que você a encheu, com amor, carinho, frieza, com atenção. Nem o tempo foi capaz de derrubar a nossa taça. Taça que completou o espaço que faltava para não mais se esvaziar. Apesar de todas as dificuldades, estamos ali, firmes e fortes, como tem sido, há mais de um ano e quatro meses. Meu amor.

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